Dados inéditos de saúde: Panorama das Clínicas e Hospitais 2024


Dados exclusivos da saúde: Panorama das Clínicas e Hospitais

Em sua quarta edição, o estudo descreve o cenário atual e traz dados inéditos do mercado de saúde no Brasil, identificando ainda as tendências para este ano.

Dados atualizados sobre o mercado da saúde ajudam a guiar e inspirar o planejamento de clínicas e hospitais, podendo elevar as instituições a um novo patamar de qualidade. 

Assim como fizemos nas primeiras edições (cujo resumo você encontra no final deste artigo), o Panorama das Clínicas e Hospitais 2024 busca contribuir com o desenvolvimento do setor por meio de estatísticas inéditas, atuais e relevantes para o setor

A seguir, confira os destaques de todos os tópicos abordados e clique na imagem abaixo para acessar gratuitamente o relatório completo. 😉

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🔍 Sobre o Panorama das Clínicas e Hospitais 2024

Atualmente, a pesquisa já se tornou tradição e tem se consolidado como fonte confiável, sólida e robusta de dados para guiar e inspirar planejamentos estratégicos na saúde.

A edição mais recente do relatório foi divida em 5 grupos temáticos, seguindo alguns dos principais tópicos de interesse das instituições de saúde:

  • Perfil das clínicas e hospitais
  • Marketing
  • Gestão e & Tecnologia 
  • Experiência do paciente
  • Tendências e expectativas para 2024

Por meio das estatísticas, análises e insights, as clínicas e os hospitais são impulsionados a alcançar um novo patamar de qualidade, o que também reflete em uma melhor experiência para o paciente.

Como consequência, o Grupo Docplanner – do qual a Doctoralia, a Feegow e o TuoTempo fazem parte – conta com o seu apoio na missão de tornar a experiência em saúde mais humana. ❤ 

👥 Quem participou do estudo?

Mais de 1,3 mil representantes de clínicas e hospitais, distribuídos em 27 estados do Brasil, foram cuidadosamente entrevistados. Este contingente abraça instituições de variados tamanhos e especialidades, oferecendo uma visão abrangente do panorama da saúde no país.

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Para enriquecer ainda mais esse estudo, contamos com a contribuição de especialistas de empresas parceiras, que oferecem insights perspicazes e pontos de vista aprofundados sobre os cenários apresentados.

A pesquisa abrangeu clínicas e hospitais em todas as regiões e estados do Brasil, destacando-se a expressiva representação do estado mais populoso, São Paulo, com 57% dos respondentes.

Essa abrangência reflete a realidade demográfica médica de 2023, que aponta São Paulo como lar de 28% dos médicos atuantes no país, superando a média nacional. Em consonância com a distribuição regional de profissionais de saúde, os centros de saúde estudados se concentram principalmente no Rio de Janeiro (13%), Minas Gerais (9%), e Paraná (8%).

As respostas a 24 perguntas revelam não apenas o cenário atual, mas também delineiam mudanças em relação a anos anteriores, revelando os principais desafios a serem superados em 2024.

📈 Média mensal de pacientes atendidos

A quantidade de pacientes atendidos por mês desempenha um papel crucial na determinação do tamanho da instituição, influenciando estratégias para garantir a qualidade do atendimento e a saúde financeira.

Essa métrica indica necessidades, como a contratação de colaboradores, adoção de novas ferramentas ou ajustes na estrutura física, sendo fundamental para decisões estratégicas eficientes e bem-sucedidas.br-lg-fac-ebook-panorama-202416

No geral, a maioria dos respondentes (34%) indica que suas clínicas e hospitais atendem de 101 a 500 pacientes por mês. As faixas de 501 a 1.000 e acima de 2.000 pacientes têm a mesma representação, cada uma com 13%.

Um quarto das clínicas e hospitais analisados atende a menos de 100 pacientes mensalmente. Entre esses, apenas 36% são consultórios individuais, explicando o menor fluxo devido à mão de obra limitada.

Nas instituições com 2 ou 3 especialistas (34%) e de 4 a 20 (26%), que possuem baixa demanda, observa-se uma correlação com os esforços de marketing, detalhados posteriormente.

Contudo, é preocupante observar que 6% dos entrevistados não souberam fornecer uma resposta, sugerindo uma possível falta de controle sobre o número de pacientes atendidos, o que pode representar um obstáculo para o sucesso da clínica. Isso pode ocorrer devido à diversos motivos, como:

🎯 Marketing

As ações estratégicas de marketing são essenciais para fortalecer marcas, construir relacionamentos sólidos com clientes e impulsionar vendas em diversos setores. No entanto, no campo da saúde, o marketing desempenha um papel ainda mais essencial.

Além dos seus benefícios tradicionais, como facilitar o acesso ao cuidado e aumentar as vendas, ele também fornece informações médicas confiáveis e reduz o tempo de dor do paciente.

A negligência em promover os serviços de saúde cria barreiras para novos pacientes receberem o suporte necessário. Vamos explorar se as clínicas e hospitais brasileiros reconhecem a importância dessas estratégias de marketing:

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No cenário de saúde brasileiro, a pesquisa revela que 74% das clínicas e hospitais pesquisadas realizam investimentos em marketing. Destes, metade adota abordagens básicas, enquanto 24% incorporam estratégias avançadas.

Esses dados indicam uma consciência significativa dentro do setor sobre o impacto positivo do marketing nos resultados das instituições de saúde.

No contexto dos canais de atuação, vemos que as clínicas e hospitais estão fortemente presentes no Instagram, sendo 9 em cada 10 instituições de saúde ativas nessa plataforma.

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Apesar da recente queda no alcance, o Facebook continua sendo relevante, com 68% de adoção, superando a preferência pelo site próprio (66%).

No geral, a diversidade de canais reflete a adaptabilidade das instituições de saúde para alcançar efetivamente seu público, já que o Brasil possui uma das populações mais digitais do mundo, com 83,8% dos brasileiros conectados à internet utilizando redes sociais, conforme aponta o relatório Digital 2023.

👉 Leia também: Marketing digital para clínicas: é melhor terceirizar ou ter uma equipe interna?

🛑 Principais desafios da gestão

Os desafios enfrentados por sua instituição são compartilhados pela concorrência. Identificamos 20 dores comuns e pedimos aos respondentes que escolhessem suas três principais:

Panorama das Clínicas e Hospitais 2024 - Desafios

Como desfecho, quatro itens se destacaram

  • Atração de novos pacientes (44%)
  • Melhoria da visibilidade na internet (39%)
  • Poucos pacientes particulares (27%)
  • Muitos pacientes faltam às consultas (22%)

    Explorando o gráfico, é possível uma análise mais aprofundada sobre como determinados pontos convergem entre os desafios enfrentados por diferentes instituições.

☎️ Média de ligações recebidas por dia

A média diária de ligações nas recepções de clínicas e hospitais é significativa, refletindo a importância do telefone em suas operações diárias. Do total da amostra, 34% enfrentam um volume de mais de 50 chamadas diariamente.

Ao correlacionar esse dado com o número de especialistas, observa-se que instituições com um corpo clínico mais extenso tendem a ter um fluxo telefônico maior. Notavelmente, as clínicas com 4 a 20 especialistas chamam a atenção, com 40% delas recebendo mais de 50 ligações diárias.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2024 - Ligações

A partir dessa análise, vale fazermos uma provocação referente aos 15% que não
têm conhecimento sobre essa informação: qual é o nível de produtividade
dos seus recepcionistas?

A falta de gestão telefônica não apenas impede melhorias, mas também leva à sobrecarga, atendimento deficiente e perda de pacientes.

❌ No-show

O não comparecimento de pacientes, classificado como o 4º maior desafio por 22% dos participantes, é confirmado pelos números: 31% das instituições enfrentam uma taxa de no-show superior a 11%.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2024 - Faltas

A ausência de 1 em cada 10 pacientes, sem aviso prévio, resulta em prejuízos mensais ou diários, representando uma ameaça significativa ao sucesso financeiro das instituições de saúde.

Além disso, o profissional de saúde fica descontente por ter sua produtividade interrompida e os pacientes seguintes perdem a chance de antecipar seus atendimentos.

Entre as atitudes que podem ser tomadas para reduzir a taxa de não-comparecimento, a mais eficiente é o envio de lembretes automáticos, preferencialmente pelo WhatsApp.

👉 Leia também: 6 dicas para evitar o no-show em consultórios e clínicas

🎯Objetivos de 2024

A pesquisa revela que 73% dos entrevistados têm como meta principal o aumento do faturamento

Panorama das Clínicas e Hospitais 2024 - Objetivos

Em seguida, considerando as 10 opções apresentadas, os objetivos mais populares para o próximo ano foram:
  • Aquisição de Novos Pacientes (64%): Para 44% dos entrevistados, esse é o maior desafio na gestão e uma das principais metas para 2024. Isso sugere a necessidade de adotar novas estratégias, como a presença em um portal de saúde com 33 milhões de acessos mensais.
  • Fidelização da Base (36%): Apesar de ser a terceira opção mais citada, a retenção de pacientes permanece prioritária para uma parcela significativa do mercado. Como afirmou Philip Kotler, "atrair um cliente custa pelo menos 5 vezes mais do que retê-lo".

    Esses objetivos refletem a busca por uma combinação eficaz de fatores para otimizar a rentabilidade das instituições de saúde em 2024.

💡 Tendências para 2024

Acolhimento, empatia, relacionamento e personalização emergem como palavras-chave fundamentais para 2024, de acordo com os participantes desta pesquisa.

Isso porque uma significativa proporção, representando 59% das clínicas e hospitais, identifica a humanização como a principal tendência para esse ano.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2024 - Tendências

No entanto, é crucial revisitar dois dados de perguntas anteriores:

  • 66% das instituições não buscam compreender a voz do usuário além das pesquisas de satisfação;
  • 79% nunca mapearam a jornada do cliente.
Ambas as práticas são essenciais para a efetiva humanização da experiência, revelando uma conscientização de sua importância, mas uma falta de preparação para transformar essa tendência em realidade.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio, duas tecnologias se destacam nas respostas:

  • Automação de tarefas (44%)
  • Inteligência Artificial (42%)
No entanto, apenas 20% da amostra indica que o investimento em tecnologia está entre as três prioridades para o próximo ano.

Revisitando as edições passadas

Caso você esteja curioso para comparar os resultados deste ano com os anos anteriores, disponibilizamos a seguir um resumo dos destaques de cada edição. Confira:

🔍 Panorama das Clínicas e Hospitais 2023

Utilize os dados das edições anteriores para acompanhar a evolução do mercado com o tempo e identificar mudanças de hábitos, processos e objetivos.

Quem participou do estudo? 

O Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 traz uma visão majoritária de lideranças (40%), já que a maior parte dos respondentes declarou-se “médico e administrador, diretor ou CEO” ou “administrador ou CEO”.

Médicos ou especialistas de saúde também são uma parcela significativa dos entrevistados, representando 35% do total.

Em seguida, aparecem recepcionistas ou líderes da recepção (11%), e membros das equipes administrativa ou financeira (10%), de tecnologia da informação (2%) e de marketing (2%).

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Perfil

Média mensal de pacientes atendidos

O número de pacientes atendidos por mês pode indicar o tamanho da instituição de saúde e influenciar diversas decisões estratégicas, como a contratação e definição da carga horária dos colaboradores, a aquisição de novas ferramentas de trabalho e até mesmo uma reavaliação da estrutura física.

Entre as clínicas e hospitais analisados, 37% atendem de 101 a 500 pacientes por mês. Em seguida, apenas 18% dos negócios recebem mensalmente 100 pacientes ou menos.

Uma parcela parecida da amostragem tem uma cartela de pacientes mensal de mais de 2.000 pessoas (15%) e de 501 a 1.000 (14%).

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Pacientes mensais

Um dado interessante é que 7% dos respondentes não tinham essa informação, o que pode indicar uma falta de controle da base de clientes. Esse problema costuma acontecer por alguns motivos:

Ausência de um sistema adequado: uma boa agenda online facilita a gestão dos pacientes e exibe relatórios fáceis em tempo real;

Descentralização das informações: se cada especialista utilizar um processo de agendamento diferente, sem integração de dados, o controle geral torna-se impossível;

Sobrecarga das equipes de gestão e/ou recepção: quando a análise do cenário atual não faz parte da rotina, não identificam-se as melhorias adequadas;

Pouca ou nenhuma consciência do problema: é preciso entender que a falta de controle dos pacientes é maléfica para o negócio para só então promover uma mudança.

👉 Veja também: [Webinar] O impacto da recepção na satisfação do paciente

Adoção de convênios

Planos de saúde são aceitos, em níveis diferentes, por 78% dos centros médicos participantes da pesquisa, sendo que a maior parte das instituições (29%) oferece todas as suas consultas ou serviços via convênio.

Cerca de 21% das instituições têm 3/4 dos serviços realizados pelos planos, enquanto 17% aceitam convênios em metade dos atendimentos.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Convênios

Agendamento de consultas: principais canais

Por mais que um centro médico disponha de um corpo clínico de referência, uma reputação bem construída, estrutura exemplar e ações de marketing estratégicas, pode ter seu faturamento  comprometido por barreiras no agendamento.

Por isso, é fundamental que a escolha do melhor horário na agenda aconteça de forma simples e rápida, independente do canal escolhido pelo paciente.

Nossos números mostram que a forma mais comum de marcar uma visita nas clínicas e hospitais brasileiros ainda é o tradicional telefone, adotado por 90% dos entrevistados.

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Agendamento

Logo em seguida, também com bastante representatividade, aparece o WhatsApp (79%) – o aplicativo mais usado pelos brasileiros e que é acessado diariamente por 88% dos seus usuários, de acordo com a Opinion Box.

Nesse contexto, é preciso ter muita atenção: embora o app de mensagens seja extremamente popular e prático para conversa online do dia a dia, ele não foi desenvolvido para atender às particularidades do setor da saúde

👉 Leia também: Como aumentar os agendamentos da sua clínica?

Prioridades e objetivos para 2023

Os participantes da pesquisa foram orientados a apontar as 3 metas ou prioridades, entre as 10 sugeridas, que serão mais relevantes em 2023.

A opção campeã de respostas foi "adquirir pacientes novos”, escolhida por 63% das pessoas. 

Panorama das Clínicas e Hospitais 2023 - Prioridades

Diante dessa informação é pertinente destacar que atrair clientes não é a única maneira – muitas vezes, sequer a principal – de evoluir.

A lucratividade de uma clínica ou hospital é influenciada por uma combinação de fatores, entre eles a produtividade da equipe, a retenção dos pacientes e o investimento inteligente de recursos, que tem relação com o próximo tópico.

Melhorar a gestão financeira é a segunda prioridade para 2024 mais popular, mencionada por 43% dos respondentes. De fato, um controle eficiente das finanças mantém a instituição em crescimento saudável, com as contas em dia e as despesas sob controle.

E uma grande aliada da gestão em saúde – não só financeira, mas de qualquer setor – é a tecnologia, o que nos leva à terceira meta mais relevante: investir na digitalização da clínica/ automatização de processos (42%).

Este é um ponto que tem potencial para ser um facilitador de todos os demais, desde que seja adotada uma ferramenta profissional, confiável e preferencialmente exclusiva para a saúde.

🔍 Panorama das Clínicas e Hospitais 2022

Após um 2020 marcado por incertezas, 2021 foi um ano de adaptação, aprendizado e esperança.

Especialmente o setor da saúde, que vinha se digitalizando a passos largos, foi capaz de adotar mudanças em velocidade recorde e se moldar não só às medidas restritivas de higiene e prevenção impostas pela pandemia, mas também aos novos hábitos e comportamentos de um paciente digitalizado e preocupado com a sua saúde.

Confira a seguir alguns destaques dessa edição:

Marketing: qual é a porcentagem do orçamento que é investida em divulgação? 

Uma estratégia de marketing médico eficiente exige investimento – de esforços, tempo e recursos financeiros. Por isso, buscamos entender qual a porcentagem do orçamento das clínicas e hospitais tem sido dedicada a este tipo de ação.

A maioria (66%) dos respondentes afirmou que seu negócio investe de 1 a 15% do budget em divulgação. Por outro lado, 10% dos centros analisados não investem em marketing. 

Dados do mercado de saúde no Brasil: Marketing

Aqui vale resgatarmos alguns dados da edição de 2021. 

Apesar do perfil analisado no ano anterior ter sido diferente – mais profissionais individuais (31%) e menos centros com corpo clínico maior que 20 profissionais (13%) –, vemos que as respostas relacionadas à falta de investimento em marketing na época representaram 20%, sendo 14% “ainda não, mas pretendemos”, e 6% “não, temos outras prioridades“.

Os dados deste ano podem indicar que, de fato, mais negócios da área passaram a dedicar parte do orçamento em ações de divulgação, um possível impacto do peso que o marketing exerceu sobre as empresas no último período. 

Outra observação interessante é que apenas 1% das clínicas dedicavam mais que 30% de sua verba em marketing em 2020, enquanto este ano o número passou para 9%.

👉 Leia também: Marketing Digital na Saúde: estratégias online para atrair pacientes

Canais de agendamento de consultas

Após identificar um sintoma e procurar por soluções, ou mesmo ser impactado por alguma ação de marketing, é hora do paciente marcar seu atendimento.

Dados do mercado de saúde no Brasil: agendamento de consultas

Mesmo com a digitalização dos atendimentos, o telefone seguia sendo um canal de agendamento extremamente relevante, sendo disponibilizado por 91% dos centros médicos estudados.

Nesse contexto, uma dica preciosa é recorrer a ferramentas que possam ajudar os gestores de clínicas e hospitais a elevar o potencial do telefone e entregar uma experiência mais positiva, evitando chamadas perdidas. Um dos serviços de destaque no mercado são:

  • Doctoralia Phone: sistema de gestão de chamadas exclusivo para o setor da saúde. Agrega a tecnologia da telefonia VoIP a uma série de funcionalidades a fim de garantir que todas as ligações para a clínica sejam respondidas, além de monitorar a origem dos contatos para potencializar investimentos em marketing e entregar insights estratégicos;

Em seguida, temos o WhatsApp destacando-se como meio de agendamento oferecido por 75% dos entrevistados, o que reforça a popularidade da rede social no Brasil. 

Em seguida, o terceiro canal mais oferecido pelos centros médicos estudados (40%) para a marcação de consultas foi o site próprio

👉 Leia também: Como atrair visitas de qualidade para o site de clínicas e consultórios

Digitalização: quais serviços são oferecidos pela internet

Para que o paciente possa ter uma experiência digital completa – ganhando autonomia e praticidade no cuidado com a saúde –, não basta que o centro médico esteja nas redes sociais ou se comunique pelo WhatsApp, é preciso pensar em todas as etapas da jornada.

Com isso em mente, buscamos descobrir o nível de digitalização das clínicas e hospitais, perguntando quais os serviços que já acontecem de forma online.

Os resultados indicam que ainda há oportunidades de desenvolvimento no mercado:

Dados do mercado de saúde no Brasil: digitalização

O agendamento de consultas é o principal serviço realizado pela internet, sendo citado por 61% dos entrevistados, o que sugere certa percepção acerca das demandas do paciente digital e das vantagens de expandir as possibilidades de marcação de atendimentos para além do horário comercial.

👉 Leia também: Sistema de agendamento de consultas: por que ter e como escolher o ideal para o centro médico

Logo atrás está a confirmação de consultas (55%), a pesquisa de satisfação (38%) e telemedicina (36%), temas sobre os quais nos aprofundaremos adiante.

Apesar de os serviços de pagamento (35%), prescrição eletrônica (26%), contato com os especialistas (26%), histórico clínico (19%) e check-in (13%) exercerem um papel importante na construção da jornada digital – e em alguns casos, serem complementares à telemedicina –, poucos centros médicos os disponibilizam. 

Isso representa uma interrupção no percurso online do paciente e pode inclusive trazer alguns impactos negativos, visto que demanda mais tempo e esforço tanto por parte do paciente, como dos doutores.

Aderência à telemedicina

De 2020 a 2021, muita coisa mudou no mundo. Cirurgias eletivas voltaram a acontecer, a circulação de pessoas aumentou – mantendo as medidas de proteção –, e os pacientes puderam retomar tratamentos não essenciais que haviam sido adiados. 

Com isso, o contexto da telemedicina também se transformou. 

A consulta online passou de ferramenta essencial para minimizar o contágio do vírus sem deixar de prestar atendimento à população, e se tornou uma alternativa mais prática e rápida de fornecer orientação médica.

Confirmando a realidade de um modelo de atendimento híbrido (onde o presencial e o online se complementam), 63% dos entrevistados estavam oferecendo atendimento por telemedicina, seja uma parte do corpo clínico (40%) ou todos os especialistas (23%).

Dados do mercado de saúde no Brasil: Telemedicina

 

🔍 Panorama das Clínicas e Hospitais 2021

A primeira edição do estudo exclusivo foi crucial para termos informações mais detalhadas sobre o mercado no ano em que o mundo foi surpreendido pelo coronavírus.

O ano de 2020 exigiu que hospitais, clínicas e outras unidades de saúde passassem a operar em novos formatos para garantir a qualidade do atendimento ao paciente à distância. 

O status da pandemia do coronavírus no mundo ainda era muito incerto, mas já não havia dúvidas quanto a uma coisa: o futuro – já próximo – seria híbrido

As consultas presenciais e online dividindo espaço nas agendas, ferramentas digitais complementando a experiência física e a valorização crescente de uma comunicação próxima entre especialistas e pacientes foram temas identificados.

Confira a seguir alguns pontos de destaque: 

Investimento dos centros médicos em marketing

Ações de marketing são previstas no orçamento de 80% das clínicas e hospitais brasileiros.

dados do mercado de saúde no brasil

Do total de respostas, 54% apontaram para ações básicas de divulgação, enquanto 26% indicam um investimento mais ativo.

Ilustrando a importância da criação de estratégias de marketing para o sucesso de negócios na saúde, 14% das clínicas afirmaram que, apesar de ainda não dedicarem recursos financeiros para este fim, pretendem dar início ao desenvolvimento de práticas de marketing no futuro.

Somente 6% das instituições dizem ter outras prioridades.

👉 Leia também:  Futuro da Telemedicina: jornada híbrida do paciente entre o digital e o físico

Ferramentas de gestão em saúde 

Fazer a gestão de um centro médico com eficiência – garantindo a organização da agenda, uma experiência positiva para o paciente, a produtividade da equipe e, por fim, a rentabilidade do negócio – nunca foi uma tarefa fácil.

Mas a pandemia do coronavírus tornou a atividade ainda mais desafiadora.

A diferença no número de entrevistados que utilizavam mais de uma solução na gestão do negócio e aqueles que encontraram todas as funcionalidades necessárias em uma única plataforma é bastante sutil: 36% contra 38%, respectivamente.

Os demais (26%), mesmo utilizando uma única opção, a consideraram incompleta.

dados do mercado de saúde no brasil

Queda no movimento causado pelo início da pandemia

O mundo foi pego de surpresa pela gravidade da covid-19 e, por isso, clínicas e hospitais tiveram que tomar uma difícil decisão: manter suas atividades, colocando em risco pacientes e colaboradores; ou fechar as portas provisoriamente e deixar de prestar suporte em um momento de vulnerabilidade extrema e falta de recomendações confiáveis.

Dentre os principais dados do mercado de saúde no Brasil, com certeza, os relacionados à pandemia são os que mais marcam 2020. 

As orientações de distanciamento e isolamento contribuíram para que 84% dos estabelecimentos de saúde sentissem uma queda no movimento, que foi entre 30% e 50% para a maior parte das instituições (58%).

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Apenas 9% dos entrevistados alegaram que o fluxo de pacientes se manteve estável durante este período, e 6,5% apresentaram um aumento no número de consultas.

Ficou curioso para consultar o restante do estudo? Clique AQUI e acesse gratuitamente a primeira edição do Panorama das Clínicas e Hospitais.

👉 Leia também: Chatbot na saúde: conheça as vantagens de usar no seu centro médico


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